Repensando big data, algoritmos e comunicação: para uma crítica da neutralidade instrumental

Autores

  • Tales Tomaz Centro Universitário Adventista de São Paulo. São Paulo, SP
  • Guilherme Cavalcante Silva Universidade Estadual de Campinas Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo Campinas, SP

Palavras-chave:

Big data, Algoritmos, Comunicação

Resumo

Este artigo discute a presença, tanto em discursos sobre big data como nos estudos em comunicação, da ideia de neutralidade instrumental dos dados e algoritmos. O texto procura elucidar a noção etimológica e contextual de data e o modo como algumas das abordagens sobre big data tratam dados, algoritmos e informação. A partir daí, apresenta as dificuldades de compreender dados e algoritmos como meros instrumentos neutros para fins. Em seguida, o texto mostra como ideia semelhante já estava presente na compreensão cibernética da comunicação. Por fim, propõe-se uma crítica í  neutralidade instrumental pressuposta na ontologia do big data e da comunicação, com destaque para a questão do apagamento da alteridade, seguindo a linha da fenomenologia de Martin Heidegger.

Biografia do Autor

Tales Tomaz, Centro Universitário Adventista de São Paulo. São Paulo, SP

Professor-assistente do Centro Universitário Adventista de São Paulo. Doutor em Meios e Processos Audiovisuais, pela ECA/USP.

Guilherme Cavalcante Silva, Universidade Estadual de Campinas Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo Campinas, SP

Mestrando em Divulgação Científica e Cultural, no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor/IEL), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Bolsista Capes.

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Publicado

2018-06-29

Edição

Seção

Dossiê Mediações Algorí­tmicas: olhares das pesquisas em comunicação e mí­dia