O DISCURSO AMBIENTALISTA E A MERCADORIA DA PAISAGEM: O PAPEL DIALÉTICO DAS ÁREAS VERDES NA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DAS CIDADES CONTEMPORÂNEAS

Autores

  • Rubens Moreira Rodrigues Carvalho Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

urbanismo ecológico, paisagem urbana, infraestrutura verde.

Resumo

A paisagem urbana, enquanto resultado da ação humana sobre a natureza, é também reflexo da influência econômica na produção (e no consumo) do espaço nas cidades contemporâneas. Nesse contexto, as áreas verdes e os fragmentos vegetados assumem um papel dialético e servem tanto aos interesses do capital quanto í  saúde da ambiência urbana. Em função disso, instituem-se práticas espaciais que permitem a comercialização da paisagem e deturpam a preservação ambiental, a sustentabilidade e a integração responsável dos sistemas naturais aos sistemas urbanos. Neste artigo, vamos discutir justamente essas práticas.

Biografia do Autor

Rubens Moreira Rodrigues Carvalho, Universidade Federal Fluminense

Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (2005). Intercâmbio Acadêmico na Universidade de Sevilha, Espanha (2002-2003). Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (2009), na área de Produção e Gestão do Espaço, com ênfase na linha de Espaço Construído e Meio Ambiente. Foi professor na Escola de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Plínio Leite (UNIPLI) e atualmente é aluno de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) da Universidade Federal Fluminense, com conclusão prevista para Março de 2017. Áreas de estudo e atuação: arquitetura, urbanismo, meio ambiente, espaço construído e patrimônio cultural.

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Publicado

2016-12-29

Edição

Seção

Arquitetura, Urbanismo e Paisagem urbana