Um olhar brandiano em Peter Zumthor: arquitetura e intervenção

Autores

  • Maria de Betânia Uchôa Cavalcanti Brendle Technische Universität Dresden, Dresden

Resumo

Sensibilidade e delicadeza, qualidades cada vez mais raras na produção da arquitetura contemporânea e no trato das estruturas urbanas e tectônicas passadas remanescentes no tecido construído da cidade do século XXI. Arquitetura reduzida (promovida?) a cenários burlescos onde se caricatura espetáculos mediáticos formais gerados a partir do supérfluo, do imagético e do grandioso que desvirtuam e distorcem as  necessidades e qualidades essenciais da vida humana. Hoje a produção da arquitetura responde cada vez menos às necessidades programáticas, tecnológicas e funcionais, ao genius loci, í  aura, espiritualidade e atmosfera do lugar. Neste artigo percorre-se três obras de Peter Zumthor que remetem í s  arquiteturas cuja deferência com a paisagem natural e construída e com fragmentos de épocas passadas as  legitimaram a tornar-se parte indivisível do lugar onde passaram a existir.

 

Biografia do Autor

Maria de Betânia Uchôa Cavalcanti Brendle, Technische Universität Dresden, Dresden

Atualmente desenvolve pós-doutorado na Technische Universität Dresden. Â É PhD em Desenho Urbano pelo Joint Centre for Urban Design, Oxford Brookes University (1994), com especialização em Restauração de Monumentos Históricos e Revitalização de Centros Históricos pelo PNUD-Unesco/Peru (1980) e em Architectural Conservation pelo ICCROM-Roma (1987) e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco (1976). Tem experiência docente em (revitalização, conservação e restauro urbano), Preservação Ambiental, Conservação Integrada, Renovação Urbana e Nova Arquitetura em Áreas Antigas. É Professora Adjunta do Núcleo de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

2015-07-06

Edição

Seção

Arquitetura, Urbanismo e Paisagem urbana