A Cor como Elemento de Composição no Projeto Paisagístico
Palavras-chave:
método de projeto, paisagem, corResumo
Existem diferentes aspectos em relação ao estudo das cores, principalmente na aplicação em projetos. Entre o conhecimento técnico e a criação, pairam dúvidas sobre a aplicação das cores nas paisagens criadas. A definição das abordagens sobre o assunto e a necessidade de seu conhecimento é importante para a delimitação das placas de cor e, consequentemente, a escolha dos vegetais. A aplicação das cores começa de forma embrionária, imaginativa, quando da visita ao sítio e ganha contornos diferentes, í medida que avança no pensamento projetual. Ela aparece nas entranhas da representação gráfica, na seleção dos vegetais e nas suas proporções. Acreditamos que com este estudo, demonstramos mais um método para a definição de placas de cor e seleção de vegetais. O diferencial nele é a possibilidade de explorar a aplicação de cor na criação de paisagens que estimulem a percepção humana, não apenas para promover o bem-estar, mas também para estimular a visualidade naqueles que possuem dificuldades na percepção visual.
Referências
ABBUD, B. Vegetação e projeto: estudo de caso em São Paulo com as reflexões de um arquiteto. São Paulo. Dissertação de mestrado, FAU/USP, 1986.
ALBERS, Joseph. Interaction of Color. New Haven and London: Yale University Press, 1976.
BIRREN, Faber Grammar of Color; a basic treatise on the color system of Albert H. Munsell. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1969.
CHACEL, Fernando. Depoimento. [Janeiro, 2014]. São Paulo: Portal Vitruvius. Entrevista concedida a Antônio Agenor Barbosa. Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/05.017/3333> Acesso em: 30 abr. 2016.
FEGHALI, M.E. O ensino de projeto: desafios e possibilidades em arquitetura paisagística. Tese de doutorado. Prourb, FAU/UFRJ, 2013.
FARAH, I. Aborização Pública e Desenho Urbano na cidade do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. Prourb, FAU/UFRJ, 1997.
Holanda, S. B. Visão do Paraíso. Editora José Olímpio. Rio de Janeiro, 1959.
ITTEN, J. Art de la Couleur. Paris: Édition Abrégée, 1985.
JACQUES, L. Nos jardins de Burle Marx. Editora Perspectiva, São Paulo, 1994.
KANDINSKY, W. Do espiritual na arte e na pintura em particular. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MACEDO, S. S.. A vegetação como elemento de projeto. Paisagem e Ambiente, FAUUSP, São Paulo, v. IV, 1992.
NOBREGA, M. Cartas do Brasil e mais escritos apud Holanda, Sergio B. in Visão do Paraíso. Editora José Olímpio. Rio de Janeiro, 1959.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem í revista InSitu o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em http://www.revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/situs/about/submissions#copyrightNotice.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na revista InSitu.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).