Televisão alternativa: outras notícias, outras telas

Autores

  • Natalia Vinelli Professora da Universidade de Buenos Aires e Doutoranda em Ciências Sociais pela mesma instituição. Autora de artigos e livros sobre comunicação alternativa: Fundadora do canal de TV alternativo Barricada, que funciona a parir da IMPA, uma fábrica metalúrgica de gestão própria localizada em Almagro, no centro de Buenos Aires. Email: [email protected]

Palavras-chave:

Televisão Alternativa, Comunicação Alternativa, Jornalismo, Contrainformação

Resumo

Este artigo apresenta alguns dos resultados de uma pesquisa sobre a televisão alternativa na Argentina durante o período de 1987 a 2013. O fenômeno é atravessado por vários contextos legais, tecnológicos e político-econômicos que restringiram a experiência científica e, por isso, ampliaram ou reduziram as possibilidades da pesquisa. Aqui, o artigo se detém aos aspectos relacionados í  estrutura de programação, às rotinas de produção e ao exercício do Jornalismo em canais alternativos durante a fase de convergência tecnológica; em particular durante o período de debate, aprovação e posterior implantação da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual (LSCA). Quais são as implicações para a evolução dos meios de comunicação sem fins lucrativos ao optar por serem constituídos como uma expressão de projetos políticos mais amplos? Que tipo de tela compõe a comunicação alternativa? O que se entende por "notícia" e como se trabalha com as fontes de informação? Qual é a estratégia global de programação nos canais de televisão que são identificados como alternativos, comunitários ou populares? Para responder a estas perguntas, trabalhou-se com uma amostra de canais da Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), na qual se projetou uma análise em profundidade, que está resumida neste artigo.

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Publicado

2017-06-29

Edição

Seção

Dossiê "Comunicação e Desigualdades"