As comunicações do governo militar e da oposição na Guerrilha do Araguaia: profissionalismo, planejamento e poder versus amadorismo e resistência

Autores

  • Eduardo Reina Universidade Metodista de São Paulo São Bernardo do Campo, SP, Brasil
  • Camila Escudero Universidade Metodista de São Paulo São Bernardo do Campo, SP, Brasil

Palavras-chave:

Guerrilha do Araguaia, ditadura militar, comunicação, jornalismo.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo resgatar as estratégias de comunicação do governo militar e da resistência no episódio da guerrilha do Araguaia. Utilizando pesquisa bibliográfica e documental, partimos da ideia de que no conflito estudado, as forças militares empreenderam atitudes profissionais de comunicação junto í  sociedade, com foco no controle de narrativas; enquanto os guerrilheiros do PCdoB mantiveram atitude primária e ineficiente em relação í  comunicação. Como principais resultados, apontamos que tal disparidade levou í  criação de versão histórica veiculada pela mídia de massa com foco nos militares, sobrepondo-se í  narrativa da oposição o que fez prevalecer versão oficial dos fatos e o esquecimento das narrativas dos derrotados, como apontam, de maneira conjunta, os conceitos de narratividade do cotidiano (CERTEAU, 1998), memória coletiva (HALBWACHS, 2006), identidades e suas representação (HALL, 2005; SODRÉ, 2000).

Biografia do Autor

Eduardo Reina, Universidade Metodista de São Paulo São Bernardo do Campo, SP, Brasil

Mestrando em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, com bolsa Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Graduado em Jornalismo, atuou como diretor de redação, editor executivo, editor, colunista e repórter em jornais na capital e interior, além de assessor de imprensa em entidades, empresas e autarquias

Camila Escudero, Universidade Metodista de São Paulo São Bernardo do Campo, SP, Brasil

Doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora do Programa de Pós-Graduação da Universidade Metodista de São Paulo.

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Publicado

2019-05-27

Edição

Seção

Dossiê Jornalismo, liberdade de expressão e censura: 50 anos depois do AI-5