O dever de memória entre as narrativas autorreferenciais, os silenciamentos e as dissimetrias de poder

Autores

  • Eliza Bachega Casadei Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil
  • Ivan Paganotti FIAM-FAAM Centro Universitário

Resumo

O dever de memória é um mecanismo socialmente instalado que possui uma vida ativa e tumultuada: não apenas no sentido de que o passado é um terreno movediço que se transforma continuamente a partir das interpretações que fazemos do presente, mas também a partir da perspectiva de que se trata de um processo que impõe demandas – contraditórias e em disputa – sobre como uma sociedade pensa sobre si própria e quais são os projetos para o futuro que devem ser validados ou não. É a partir desse reconhecimento que a revista Parágrafo traz o dossiê  "Jornalismo, liberdade de expressão e censura: 50 anos depois do AI-5". Os textos reunidos nessa edição atravessam a discussão sobre como as formas de memória da ditadura militar articulam demandas sociais amplas relacionadas a narrativas autorreferenciais de legitimação, aos silenciamentos no campo da comunicação e às dissimetrias de poder no engendramento dos regimes de visibilidade.

Biografia do Autor

Eliza Bachega Casadei, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), São Paulo, SP, Brasil

Coordenadores do dossiê "Jornalismo, liberdade de expressão e censura: 50 anos depois do AI-5"

Ivan Paganotti, FIAM-FAAM Centro Universitário

Coordenadores do dossiê "Jornalismo, liberdade de expressão e censura: 50 anos depois do AI-5"

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Publicado

2019-05-27

Edição

Seção

Dossiê Jornalismo, liberdade de expressão e censura: 50 anos depois do AI-5