O envelhecimento na imprensa feminina brasileira: Apontamentos sobre os modos de representação da mulher idosa

Autores

  • Mayara Luma Assmar Correia Maia Lobato FIAM-FAAM Centro Universitário Escola Superior de Marketing e Propaganda (ESPM-SP)

Palavras-chave:

Comunicação, Consumo, Revistas femininas, Envelhecimento, Mulher

Resumo

Considerando que o envelhecimento da população brasileira já é uma realidade, conforme estatísticas governamentais, este artigo propõe um estudo dos modos de representação da mulher idosa na imprensa feminina de revistas. Para análise, foram selecionadas oito revistas: Marie Claire (Editora Globo), Glamour (Edições Globo Condé-Nast), Claudia, Cosmopolitan (Editora Abril), Manequim, Viva! Mais, Sou mais eu! e Ana Maria (Editora Caras). Autores como Clarke (2011), Prado (2013), Debert (1999), Castro (2014), Hardt e Negri (2004) e Mira (2003) deram apoio í  fundamentação teórica. Constata-se que, nestas revistas, a velhice feminina é um tema silenciado e as idosas, um público que não encontra representação. Observou-se, ainda, que as mulheres são constantemente convocadas a evitar o envelhecimento, por meio do consumo de produtos e tratamentos estéticos.

Biografia do Autor

Mayara Luma Assmar Correia Maia Lobato, FIAM-FAAM Centro Universitário Escola Superior de Marketing e Propaganda (ESPM-SP)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP). Mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero (2012). Jornalista graduada pela Universidade da Amazônia (2009). Professora dos cursos de Comunicação Social do FIAM-FAAM - Centro Universitário (São Paulo), pertencente ao Complexo Educacional FMU-FIAM-FAAM. Mediadora do Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (NUGE), do FIAM-FAAM. Autora do livro "Revistas femininas e espetáculo: Imagem, consumo e representação do universo feminino nos discursos de Nova e Vogue" (2014).

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Publicado

2017-06-29